O ZEN NA ARTE DE CONDUZIR A ESPADA

O ZEN NA ARTE DE CONDUZIR A ESPADA

 

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Desde s tempos remotos a espada representa um importante papel na consciência japonesa. Feitas de bronze ou de pedra, as primeiras espadas, devido a sua forma e desenho eram, evidentemente, mais usadas para propósitos ritualísticos do que como arma. Mais tarde, as espadas estiveram ligadas somente à classe guerreira, enquanto a falta de força física e experiência era compensada pelo seu manejo de uma forma tecnicamente hábil.

Ao lado desse Status artístico e sagrado, a esgrima também granjeou um reforço filosófico, que a transformou definitivamente num dos “caminhos” Zen. O Zen Budismo relaciona a prática correta da esgrima com exercícios para a obtenção da iluminação e do desapego, enquanto que o Confucionismo, acentuando o seu significado étnico, a equipara a um serviço eu se presta ao Estado.

Este texto clássico inclui um histórico do desenvolvimento e uma interpretação da esgrima japonesa, hoje apreciada como uma arte e honrada como patrimônio Nacional.

O livro original  foi escrito em 1729 por 佚斉樗山 Shissai Chozan e chamado de 天狗芸術論 Tengu Geijutsu Ron, em que o narrador recebe ensinamentos sobre a arte da espada diretamente do Tengu. No Brasil, esta obra foi publicada como "O Zen na Arte de Conduzir a Espada".


(Editora Pensamento, autor Reinhard Kammer)


"A perfeição na arte das espadas consiste em dois componentes: a segurança técnica e o entendimento espiritual. Ambos devem formar uma  unidade, e são inalienavelmente interdependentes".